O Inferno

*Ai e os outros chegam a casa.Ela vira-se para eles e diz*

-Vou para dentro... Acho que por hoje nao vai haver mais pedidos, mas amanha muitos virão...

*Ai entrou em casa*

-Avó ja cheguei...

«Ainda bem... Eu pus umas cerejas em cima da mesa para comeres»- disse a avó

*Ai foi buscar as cerejas, sentou-se nas escada e começou a comer uma por uma enquanto pensava...*

Aquele mundo nao é tao sereno como parece ser...

-Ai...

Honna senta-se ao pé de ai.

-Achas mesmo que vão haver mais pedidos?

*Ai olha para um creja que tinha na mao e diz*

-Eu tenho esse pressentimento, em todos os mundos á ódio, ninguem confia em ninguem...

*Ela poe a cereja na boca e engole-a*

Em nenhum mundo...- pensou

-Bem, se assim o achas, então eu concordo contigo.

Honna vê que começa a anoitecer e Ren chega.

-Não vais dormir, Ai?

*Ai olha o anoitecer e responde á pergunta de Onna*

-Sim... Até amanha...

*Ela entra em casa e olha para a janela onde estava a avó*

-Avó, vou dormir... Boa noite...

-Boa noite Ai. Dorme bem. - disse a avó

*Ai foi para o seu quarto, vestiu o pijama, deitou-se na sua cama e adormeceu*

*Ai acorda lentamente, ela senta-se na sua cama, e lembra-se de quando apareceu á frente
de Miaka e a sua reacção*

Aquela rapariga... ela nao importa de sofrer pelos que ama... mas sera que ela pode
sofrer a morte so por salvar os que mais ama?...-pensou

*Ai levanta-se e olha para a sombra da sua avo*

-Bom dia avó.

Bom dia Ai-chan. O teu pequeno almoço esta na mesinha pequena- disse a avó

*Ai olhou para a mesinha pequena, sentou-se no chão e começou a comer o pequeno-almoço*

*Ai acabou de comer, olhou para a janela, e viu as nuvens negras se aproximarem e gotas
a caírem*

Como nao há nenhum pedido... e os outros nao chegam vou dar uma volta pela cidade...

*Ai olha para a sombra da avo e diz*

-Oba-chan vou sair.

Ai, tem cuidado, e volta cedo... - disse a avo

-Esta bem oba-chan.

*Ai desapareceu e foi para a Cidade*

Ai chega a casa e vê o Ren e a Onna sentados nas escadinhas. Ela olhou para eles e foi ter
com eles*

-Ja voltei...

Nos ainda vamos ver a Mion outra vez... mas é no Inferno...-pensa

*Ela sobe as escadas e diz*

-Podemos nao ter pedidos de vingança, mas isso é porque neste mundo as pessoas fazem o
serviço com as suas proprias maos...

Ai entra em sua casa, e vê cerejas, na mesa. Ela descalça-se e vai come-las.

Mion e Maria chegam a Jigoku shoujo. Mion não dizia nem uma palavra. Maria deita-a numa cama muito detalhada com cristais azuis.

-Ai-sama! A Mion-dono está a deitar muito sangue! - Diz Maria.

Ai ouviu alguem a chama-la quando ela ia morder uma cereja.

[i]Mas o que é que elas querem de mim??[i]-pensa

Ela levanta-se e vai para a casa ao lado, onde elas estavam. Ai aproximou-se de Mion,
olhou para Maria e disse.

-Agora nao posso fazer nada... ela tem que morrer para eu a ajudar e á terceira morte, nunca
mais ela podera voltar á vida...

Ai lembra-se da primeira vez que salvou Mion, por isso ela olhou nos olhos de Mion e disse.

-Tens que morrer para te ajudar... e nao te esqueças que já é a segunda... Queres que te
ajude ou nao?

Mion já estava farta de Ai não a ajudar.

-Sim, eu quero que me ajudes...

Ai olhou para as pernas de Mon que sangravam.

-Entao mata-te. Porque eu nao te vou matar...

Se pensas que te vou ajudar... so depois de morta viras...

Ai olhou nos olhos de Mion.

-Eu ajudarei-te, mas so quando morta...

Mion pensou bem no assunto, pegou faca que Ai tinha na mão.

-Se é a única maneira de me ajudares, então assim seja.

Mion aponta a ponta da faca para o seu coração, e espeta mesmo no meio do coração.

-E agora... - Foram essas as suas últimas palavras.

-E o que vais fazer agora Ai? - Dizia Onna.

Ai olhou para Onna.

-Nao sei... Nunca dei oportunidades a ninguem...

Ai tirou a sua faca do peito de Mion e disse.

-Ela nao quer o meu serviço... mas sim vingança...

Eu posso a deixar morrer aqui... ou entao dou lhe a ultima oportunidade

Ai tocou no sangue da Mion.

-Ela ja vai acordar.

Ela olhou com os seus olhos vermelhos para Mion.

-Ai-dono...

Mion levantava-se.

-Onde vais?

Mostrava-lhe os mesmos olhos que Ai.

-Vais responder à minha pergunta?

Ai vira as costas para a Mion.

Agora ja esta...-pensou enquanto abria a porta e saía.

Ela saiu daquela casa, e de costas disse para Onna.

-Onna se ela precisar de alguma coisa ajuda-lhe.

Ai foi para sua casa e a sua avo disse.

Ai... nao tas confiante quanto aquela rapariga ou passase mais alguma coisa...

- Oba, nao é nada, so me sinto estranha por dentro, mas nada como um bom descanso resolva
a minha dor.

Esta bem Ai... se quiseres alguma coisa diz.

Ai abanou a cabeça a dizer que sim e foi para o seu quarto deitar-se na sua cama.

-Não vais necessitar de ajuda agora, mas tenta descansar eu vou buscaralgo para comeres ou beberes.



-A mim não me interessa a comida, eu quero a Enma-dono aqui...

As coisas começaram a levitarem-se, mion tinha uma faca ao seu auxílio, pegou nela e atirou à Onna.

-TRÁZ-ME A ENMA-DONO!!



Onna vai ter com Ai.

-Ai, AI!

Tenta acorda-la.

-A Mion está possuída, deve ser qualquer coisa da sua vingança.

-Mas o que é que a Mion quere agora! Mais valia a ter deixado morrer.

Ai olhou saiu da sua cama, abriu a porta e viu Onna aflita.

-Onna nao fiques assim... eu vou ver o que ela quer.

Ai saiu de casa e foi para o quarto onde a Mion estava. Ela entrou la e viu
a Mion com uma cara muito nervosa.

-Mion! O que queres de mim?

-Eu quero mata-los agora!

Mion fica mais nervosa, e sangue escorre-lhe pelo corpo.

-E tu prometeste-me a minha vingança, se ela não será feita, o que vai acontecer àquela rapariga de cabelos castanhos? (Miaka) Vais deixa-la ali sem sofrer?

Ai desaparecue de ao pe da Onna, e foi para o lado da Mion. Ela agarrou na
mao da Mion.

-Acho melhor te acalmares. Se nao podes bem esperar pela morte!

Ai nunca tinha falado assim. Ela era sempre calma. Ai vincou as suas unhas na carne de Mion
e disse.

-Essa rapariga esta a sofrer mais do que tu julgas. Por isso acalma-te agora.

Uma gota de choro, mas vermelho, escorreu pela cara de Mion.

-Mas não é só ela que eu quero ver sofrer.

Mion sai de cama e vai ao campo de ninjas.

Cheguei ao inferno.Procurava aquele homem que me tinha ajudado uma vez... ele chamava-se Orochimaru...
Esperava que ele se lembra-se de mim... mas eu ainda estava um pouco mal disposta quanto à noite anterior. Aquele rapaz que eu tinha mordido tinha-me afastado, sem ficar inconsciente, matado o meu morcego e ainda tinha recuperado a memória!
Isso era inadmissível! Mas eu tinha quase a certeza que o Orochimaru tinha alguma coisa a ver com a minha presa.
Andei um pouco por ali, até que vi o Orochimaru, sentado numa poltrona.

- Oro-nii!

Gritei para ele e aproximei-me rapidamente dele. Apontei a mão para a frente dele e uma cadeira de morcegos formou-se. Sentei-me nela e olhei para ele.

- Oro-nii... precisamos de falar...

Esperava que ele se lembrasse de mim... afinal, eu era filha da mais importante família de vampiros e tinha um controle perfeito sobre os morcegos.
A minha família não gostava muito do Orochimaru, mas quando ele me ajudou, percebi que até tínhamos coisas em comum e fícámos amigos... apesar de não ser uma amizade muito sincera.

Orochimaru olhou para a rapariga de cabelos prateados.

- Mas, quem és tu?...

Derrepente ele lembrou-se que aquela era uma rapariga vampira que a tinha ajudado,
no momento que ela mais precisou.

- Ja sei! Tu és a Anju-chan.

Ele olhou para tras da Anju e viu uma rapariga de cabelos pretos chegar.

- Vamos para o meu mundo Anju.

Orochimaru agarrou na mao de Anju, e levou-a para o mundo da morte.

Ai chegou á sua casa, e viu o Orochimaru sair com outra rapariga.

Mas como é que eles vieram parar aqui??

Ai esqueceu isso, e entrou em sua casa.

- Oba-chan, ja cheguei.

Ai-chan, ainda bem que chegaste. Tens aí cerejas para comer.

- Arigatou Oba-chan.

Ai foi para a mesa e começou a comer as cerejas, pensando no que tinha visto.